Policia prende homem que se passava por médico e atendia pacientes de covid-19 em São Paulo

O acusado se passava por médico e atuava como oftalmologista no Hospital Irmã Dulce há aproximadamente um ano. Ele foi indiciado por falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.

Um homem foi preso, no litoral de São Paulo, acusado de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina. O acusado se passava por Henry Cantor Bernal e atuou como oftalmologista no Hospital Irmã Dulce por aproximadamente um ano. A polícia não informou como a farsa foi descoberta, mas o homem foi encaminhado para depoimento pela polícia civil, na delegacia de Praia Grande.

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Ainda de acordo com a polícia, o homem usava documentos falsos forjados sobre a identidade de um homem colombiano que é, de fato, médico. No entanto, o médico colombiano é branco enquanto o acusado é negro. Há pelo menos um ano atuando na unidade hospitalar, o homem chegou a atender diversos pacientes suspeitos de coronavírus, sem que nenhuma suspeita fosse levantada. 

De acordo com informações divulgadas pelo hospital, o homem foi contratado por uma empresa terceirizada que presta serviços ao hospital. O Irmã Dulce divulgou ainda que já informou a empresa e cobrou esclarecimentos. No entanto, nem o nome da empresa, nem o nome do acusado, foram divulgados ainda. De acordo com publicação na IstoÉ, o homem se recusou a informar seu verdadeiro nome aos policiais durante o interrogatório.

A polícia agora tem a missão de descobrir a verdadeira identidade do homem e dar prosseguimento as medidas cabíveis. O Hospital envolvido no caso afirmou ter recebido toda a documentação necessária por parte da empresa terceirizada e que, por isso, não tinha motivos para alguma suspeita. A Secretaria de Saúde Publica de Praia Grande também emitiu nota afirmando estar a disposição das autoridades para maiores esclarecimentos.

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A polícia encontrou com o acusado vários documentos em nome de Henry Cantor Bernal, mas também verificaram que o verdadeiro médico havia reportado a perda dos documentos. O homem também possuía uma carteira de habilitação paraguaia, onde afirma ter feito o curso de medicina antes de voltar ao Brasil.

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